quinta-feira, 30 de outubro de 2008
SEMPRE MELHOR
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
OXALÁ EU ME ENGANE
E estamos nós, duma forma ou doutra, na mão de tal gente.
Quando o dia de ontem morreu, isto era possível.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Mercado ou Bezerro de Ouro
O dia de ontem morreu e foi como todos os outros há uns tempos para cá. Eminentíssimas Sapiências falaram da crise do Mercado. Bezerro de Ouro e eles, comentadores, políticos, economistas, jornalistas e outros, seus fiéis sacerdotes. Descrevem o seu mau humor e diagnosticam-lhe as maleitas. Explicam a sua perca de peso como se fosse atacado por uma hemorragia de metais preciosos feitos em merda.Dão-lhe transfusões de capitais dos orçamentos de estado. Falam com rigor religioso e pedem sacrifícios. De forma melíflua pedem o sangue das vítimas. No areópago duma qualquer chancelaria, no altar dum banco ou numa sessão bolsista. Ouçam-nos a utilizar expressões como: dinheiro é sangue e sangue é vida… O Mercado, esse Deus sempre tão querido aos americanos, “In God we Trust”, tantas sevícias sofreu que resolveu revoltar-se e mandar os seus oficiantes às malvas. Antes assim fosse. Mas que as vítimas somos nós não duvidemos. Dos desmandos dos plutocratas seremos sempre nós os melhores fiadores e os mais fiéis e primeiros pagadores.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
O dia de Ontem Morreu
O dia de ontem morreu a noite passada
Anunciada como certa, a morte era esperada.
Finou-se um dia morno e sem história
Melancólico, sem cor nem glória
O dia de ontem igual a muitos, a todos,
Encantou medíocres felizes e tolos.
Pesou triste, pardo e lamacento
Na garganta que trava o real lamento
O dia de ontem foi semi-estático
Semi-preto, semi-branco, cinzento
Nem sequer foi um dia … prático.
Foi mais um dia assim meio pardacento,
A canalhice globalizante acordada
A imaginação ausente e o saber ciumento
Júlio Valentim
Ozendo .Outubro 2008