sábado, 31 de janeiro de 2009

Só cretinos...



Desde a diáspora (135 d.C. invasão de Jerusalém) até 1948 havia o povo judeu mas não existia Israel. A nação judaica estava e está espalhada por todo o Mundo, tal qual hoje a portuguesa. Existe Portugal, uma nação organizada politicamente, um estado soberano, como bem se lembra quem estudou OPAN, e aprendeu uma grande aldrabice. Um Estado não é uma nação organizada politicamente, coisa nenhuma. Inúmeros exemplos se podem dar, a começar aqui pelos nossos vizinhos, passar pela Bélgica e a acabar no Reino Unido. Deliberadamente apontei reinos, porque podia falar da Alemanha, vários estados; do caso particularíssimo da Itália, com estado que não é nação e de muitas nações que nunca foram estados, que Petrarca ajudou a unir num estado, talvez mais que Garibaldi. Fiquemo-nos pela Europa...
Ímpio republicano de todos os costados, confesso compreender que ser-se súbdito dum rei dá identidade. Não dá carácter mas atribui cidadania e paridade. Suponho que até há pouco tempo era fácil alguém identificar-se como português na república democrática. Hoje, depois de tantos Eças que nem sequer imaginam o que são torres de honra sanguínea, após uma campanha permanente dentro de portas contra quem cá mora, não admira que tenhamos perdido orgulho em ser, coragem para ser e vontade de ser. Assim se perde simplesmente a identidade. No momento em que se assiste à degeneração dos princípios da UE e à reafirmação das nacionalidades, temos feito tudo para perder peso histórico, massa crítica e tornarmo-nos inviáveis como país independente. Um protectorado da ONU, quiçá com boa vontade da parte de todos, uma hipotética província da grande Espanha, que não se chamará Ibéria.
Todos seremos culpados. Mas o apetite degenerativo que atingiu todas as cores e matizes da palette partidária não sai inocente, bem como os media que tudo fazem e tudo vendem para sobreviver.
Falta a cada um de nós escrever, no português que sabe, pelo menos uma maminha gentil e emborcarmos pela goela abaixo O Quinto Império com um rótulo (doc) de vinho regional do Alentejo.
Esperar por um Filipe, o VI de Espanha, putativo Filipe IV do extinto Portugal que morrerá sem glória às mãos, de entre outros, da máfia britânica, autores de cartas anónimas, jornalistas de caixa baixa e mediáticos e-juízes. Que seja esse homem alto e boa figura o elemento de união, já agora Ibérica, em nome de todos os Migueis, leais e traidores, que por ela lutaram, à falta de coisa melhor, melhor mérito e mais valor…
E pela mesma alma rezemos, Pai Nosso…

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Cisma no novo Santo Ofício



Há mistérios no sono dignos do mais belo sonho. Já imaginaram que quando dormem na vossa cama podem estar acordados e a fazer outra coisa num outro lugar, numa outra época, fugindo sob disfarce, aos pais, ao cônjuge, à massa, ao espaço e ao tempo. Quantas vezes não sentimos já coisas parecidas. E se não estivermos assim tão errados. E se houver conceitos firmes, mais que estabelecidos e mais que comprovados que são apenas uma armadilha, que por mero acaso, explica quase tudo. Uma artimanha construída com boa intenção, inteligentemente e que até agora passou por todas as provas inclusive pela especulação matemático física.
Antigamente a religião explicava tudo…
Sou um leigo em Física, mas leio os jornais e revistas e vou ouvindo o que sobre o assunto se tem dito, por baixo do ruído que a crise e o enredo ou urdidura freeport fazem. Posso pensar o que quiser agora que vieram a lume as diferenças de opinião e o azedume entre cientistas. A ciência com todas as suas certezas começa a não explicar tão coerentemente a teoria das cordas e o seu subcapítulo a teoria da gravitação quântica. E se por aqui há espaço para o sonho? Se há aqui um buraquito para outra explicação, se o que a ciência sabe é apenas mais um espartilho? Se espaço, massa e tempo não forem o que julgamos?
E se algures neste momento uma agulha magnética lateja misteriosamente declinando outro Norte

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Mi Casa


Apetece-me falar dos meandros labirínticos de mim próprio ou melhor, de coisa minha, da minha casa onde hoje não tenho água.
É uma casa quase igual a todas. Só que esta foi feita por mim para eu morar nela. Tem centenas de metros cúbicos sem portas, cinco níveis diferentes que no conjunto compõem garagem, dois andares e águas furtadas. Claro que os quartos, as casas de banho, a cozinha e uma sala, apenas uma, foram equipadas com portas. O resto é open space. Foi assim que decidimos e por isso diariamente pagamos. Mas vale a pena. Prefiro o frio gélido que tem feito e é favorável aos fantasmas, meus e dos outros. Podem criar-se todos os círculos mágicos, desde o hall inferior ao superior que garanto nenhuma entidade desencarnada incomoda outra. Há espaço, há tempo, há frio, só não há medo. De vez em quando, muito de longe em longe, plasmam-se figuras conhecidas no espelho que guarda o hall inferior, o mais usado da casa. Uns aparecem de chapéu transparente, outros vestidos de cristal. Nenhum projecta sombra e nunca se lhe vêm os pés. Apenas sucede, quando o caldinho de emoções de que somos feitos ferve, e verte uma ou outra gota. Então estabelece-se um diálogo impossível de reproduzir. Mas posso dizer que se fala do passado e dos medos daquilo que pode vir. Recordam-se bons e às vezes maus momentos, dependendo mais do fantasma de serviço. Mas é sempre agradável. Ser-se livre, coração puro, respeitar tanto os vivos, como os mortos, ainda assim respeitar mais aqueles que estes, leva-nos a um estado catártico que nenhuma falta de água pode tirar.
A parte que mais aprecio são as fintas que nos fazem. Obrigam-nos a procurar aquilo que não acharam e sabem de fonte segura não encontraremos. Suponho que é um jogo, um entretém sem fim que ninguém entende e nenhum pode levar a mal.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Hamburgers and Coca-cola


A América está na moda e está do lado de lá do mar.
A Europa é o passado da América, mas a América, terra onde nunca estive, não é o futuro da Europa.
Já no sec XIX os americanos que visitavam a Europa perguntavam aos residentes, porque é que não gostam de nós? A resposta era educada e diplomática, ficava-se por um silencio e uma referência a um facto histórico de suprema importância. Concedia-se que da América importámos a Revolução Francesa. Foi um país fundado no maior dos estoicismos, diria mesmo com um autêntico espírito calvinista, mas depressa se tornou no que é: hipócrita (Clinton x Lewinsky) e esdrúxula (um gato pode herdar milhões de dólares). Uma vida permanente de vícios privados e públicas virtudes. Naturalmente que duzentos e poucos anos não são suficientes para fazer história e quando se fala dos Founding Fathers não temos a distância nem a perspectiva da que temos de Carlos Magno ou de Afonso Henriques. Que tem uma capacidade invejável de se rejuvenescer ninguém nega, mas não tem, nem terá a humildade de reconhecer as suas fraquezas, sobretudo as militares. Quando é que ganharam uma guerra, após a 2ª guerra mundial? O mais forte e mais bem equipado exército de sempre perdeu na Coreia, na Baía dos Porcos, no Vietname, no Corno de África, fizeram uma marcha triunfal sobre Bagdad e retiram agora do Iraque mais ou menos com o rabinho entre as pernas e controlam parte, só parte do Afeganistão. Oficiais de job’s book nas calças do camuflado, que consultam como o guia dos escuteiros mirins, não conduzem ninguém a parte nenhuma. Quero com isto dizer que a contra cultura (que me perdoem todos os autores americanos que admiro) não produz homens perfeitos, nem parecidos.
Dir-se-ia que não vou com os americanos e tenho pouca fé nos seus Messias.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Esperança

Começo a escrever antes de ouvir o discurso de investidura de Barack Obama. Sinceramente espero que sejam palavras de esperança, de paz e contra o medo. Mas o que me leva a escrever é um assunto nosso e só muito remotamente tem a ver com as decisões norte-americanas. Tem a ver é com a esperança. Quem leu o meu último post pode ficar a pensar que olho para um país cheio de inúteis, desempregados, ladrões e pedintes com mais ou menos orgulho. Não é essa a visão que tenho. Há muitas empresas de sucesso, e sem esforço diria o nome de mais de uma dúzia, embora tenham quase todas nome de tipo anglo-saxónico, mas percebe-se porquê. Desde a CC Energia, uma empresa de auditoria e consultoria energética, passando pela Polisport que se dedica à inovação e qualidade dos plásticos para carnagem de veículos de duas rodas, à Y Dreams empresa de inovação de conceitos quer de software quer de equipamentos. Há um grupo de empresas e pessoas que com os seus recursos, com o seu trabalho, com a sua energia e sem ordenhar as tetas do Orçamento conseguem vencer, lutando taco a taco com as melhores do Mundo. São essas que têm de ser a norma para todos, capitalistas, gestores e trabalhadores. Ultrapassar a segurança da mediocridade. Ir além do financiamento para bens de consumo, produzir riqueza. Quando começar a ver nos jornais e na televisão pessoas com o discurso que diga qualquer coisa do género: há empresas a preço de saldo, comprem-nas porque o estilo velho já morreu, arrisquem e tenham esperança. Quando isso começar a acontecer poderemos dizer o equivalente na nossa língua: yes we can.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Têm muitas, muitas dívidas



Os pobres hoje não se distinguem dos ricos. Muitos conduzem automóveis e são ambíguos nas suas necessidades. Não faço ideia se será vivo o Capitão Oliveira Dias. O homem que à viva força queria que os soldados sargentos e oficiais usassem fardas diferentes de cor e talhe; um bom conceito de uniforme… Mas ele, com a elegância possível da asneira, ia dizendo que só depois de falar algum tempo com a pessoa é que se via quem era. Senhores, isto não tem mais de 35 anos. Os códigos e sinais que transportamos desvaneceram-se. É necessário uma sabedoria singular para identificar o novo pobre, porque não parece nem se apresenta como tal.
É possivelmente a pior das pobrezas: a pobreza envergonhada.
O pobrezinho maltrapilho, escanzelado, e agradecido há muito que não existe. Alguns frequentaram o ensino secundário, ou têm uma licenciatura, pós graduação, andam de automóvel com GPS, dão gorjeta quando abastecem nas gasolineiras, utilizam telemóveis topo de gama, sempre auxiliados pela família, foram até um estágio remunerado, e se por acaso arranjam emprego, não vão além de operadores de supermercados com contratos a termo certo, corridos que foram do ensino, o grande saco de gatos que tudo absorvia. Fazem parte da lista de clientes de todos os bancos, já usaram toda a panóplia de produtos de crédito e agora constituem a lista de utilizadores de risco do Banco de Portugal, a temida e mal frequentada Lista Negra.
Passam mesmo fome. E a fome é má conselheira. Não os obriga a deixar de fumar, nem deixar de querer ter um plasma nem outros gadjets, nem deixar de desejar nada. São indigentes exigentes e sentem-se legitimamente com direito a tudo. A cabeça desocupada é oficina do Diabo e homem em jejum não ouve nenhum. Então, arranjar dinheiro de qualquer forma torna-se lícito. A falta de emprego, não a falta de trabalho, nestes casos, pode levar à rotura do tecido social e aí sim, nem o ex PR e preclaro Dr. Mário Soares sabe onde isto vai acabar.
Mas uma coisa é certa, parafraseando Guterres, se os ricos não resolverem os problemas dos pobres, eles resolvem-no e depois, digo eu, não haverá muito para distribuir.

sábado, 17 de janeiro de 2009

A História não se repete, aviso à navegação


É sabido que após a Grande Depressão dos anos 30, surgiram como cogumelos por essa Europa fora salvadores providenciais, e para que nos entendamos, citemos apenas Hitler, Mussolini e Salazar.
O que hoje ouvi e vi não é trágico, é cómico. Um inútil, a quem apenas por mero acaso não ouvi dizer que não discutia Deus, nem a Pátria, nem a Família, e que aprendeu a codilhar impunemente a vida do próximo, imaginou-se a liderar o meu povo. Não com minudências, mas impondo medidas draconianas, limitando as liberdades, regulamentando a vida de todos, matando um ou dois milhares, os chamados danos colaterais, porque as rodas da História gemem e é preciso lubrificá-las com o sangue dos fracos, deixar que o mau tempo passe e apresentar-se como o único que foi capaz de debelar a crise, o mago. Não importa se para isso tivesse de recorrer a meios antidemocráticos, instrumentalizando os indispensáveis média, militares pouco zelosos e infames industriais. Se estivéssemos em 1930 assustava-me, mas a informação mais preciosa e fundamental hoje não vai por telégrafo, nem pelo jornal, nem o poder está na ponta da espingarda. O Mundo graças a Deus mudou e para melhor, os caudilhos que aparecerem têm no horizonte não o reconhecimento da História mas a Lei.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cristãs e muçulmanos


Concordo com a maneira desassombrada como o Cardeal D. José Policarpo se referiu ao casamento entre senhoras cristãs, mesmo as ma non troppo, e muçulmanos. Não há da minha parte qualquer sentimento xenófobo ou racista. Sei é de fonte segura como se comportam esses cavalheiros, por muito bons e ilustrados que sejam, com as mulheres depois de casados. É um problema cultural. Enquanto vivem entre nós disfarçam, às vezes mal, e mostram-se aculturados. Quando chegam às suas terras, entenda-se regiões onde a religião dominante é o islão, é um fartar, fartar vilanagem. Adoptam um comportamento consentâneo com a sua terra, com a sua gente, com os seus costumes e cultura e a mulher desce vários furos, passando um mau bocado. Podem depois mostrar o maior dos afectos, e pelo que ouço e vejo, não sei qual é a parte mais importante. Nestas coisas dos afectos e das relações amorosas, de facto ninguém pode dar palpites, entra no domínio do sacrossanto direito à interioridade, e aí é o império da irracionalidade. Mas ao arrepio do que habitualmente se diz, eu só me apaixono(ei) e só gosto(ei) de quem quero. E uma palavra de aviso, é só uma lembrança, nada mais.
E se a coisa for de facto importante duvido é que nos momentos determinantes alguém se lembre do sr. Cardeal ou do Sheike. Alláh Akbar

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Troai canhões cuspi a morte



No instante que ouço mais um atropelo às mais elementares regras do bom senso, da justiça e do direito, a escalada de violência na Faixa de Gaza, veio-me à memória o belo texto A Gota de Mel do arménio Hovanés Tumanian. Quando rapaz fiz parte do grupo que a teatralizou no Liceu, dirigido pelo saudoso e nunca homenageado Dr. Francisco Proença Pissarra, pedagogo singular que marcou de maneira indelével e positiva milhares de cérebros. A minha terra, sempre igual a si própria, continua a ignorar os seus melhores filhos. Qualquer ave de arribação, qualquer cuco que por aqui apareça é rapidamente posto nos cornos da lua, porque os daqui naturais, fazendo jus ao provérbio, jamais serão profetas na sua terra.
Quem conhece o texto sabe que no fim da guerra, os dois últimos soldados já exauridos matam-se sem saber porquê, sem saber como foi que aquela história começou. Neste caso sabemos como foi que esta história/guerra principiou. Imaginemos que os italianos aqui chegavam a reivindicar direitos de posse porque há dois mil anos, também aqui foi a sua pátria. Como reagiríamos enquanto povo? Beirão, com garantida costela de judeu, sofro pelas duas partes, e desejo ardentemente que em vez duma guerra religiosa/politico/cultural/económica haja, naquela terra, brevemente e para todos uma suave azul e clara noite.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

À Mesa do Café



…………………maravilhado olho-vos com olhos exânimes. É assombroso ver, ouvir e sentir a beleza e juventude, vida e nervo, e sobretudo a frescura. Isso não se compra. Apetece-me atafulhar este texto de palavras, pôr muitas palavras, mas não o farei. Enchê-lo de palavras, esvaziá-lo de qualquer ideia e deixar exposto um sentimento pungente. Saudade da mais elementar ignorância, saudade das minhas certezas e até saudade duma certa, porque não errada, inocência, e de outras coisas.
Fica aqui exarado o melancólico sentimento dum homem perto dos sessenta. Constatar que a palavra futuro já não é a sua segunda pele, que os próximos gritos de liberdade não serão seus, mas que tem a certeza os haverá. Que a vida é algo de encantador, mais fantástico, muito mais fantástico que a ficção. Há algum deleite nisto de reconhecer que me pesa sentir-me velho… e eu que queria tanto envelhecer com serenidade. Isto é o que me diz a razão e o corpo, porque a minha alma não…………………

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Após madura reflexão


Começo a sair dum período de reflexão. Entrei numa procura desesperada de soluções, porque depois de ouvir e ver os responsáveis eleitos da nossa sociedade preocupados e a lamentarem a sorte dos ricos, acho que é obrigação colectiva quotizarmo-nos, pedirmos um aumento de impostos e todas outras medidas achadas convenientes, no sentido de retirar o pouco que anda pelos nossos bolsos e pelas nossas contas e dá-lo de imediato aos que só quiseram especular, aos que só queriam mais sem terem que fazer coisa nenhuma. Temos que encontrar o equilíbrio social que de outra forma pode ser ameaçado. Obviamente que não me refiro aos ricos ligados à produção de riqueza,à transformação, falo dos ricos parasitas, que abrem falência, põem a massa no offshore e recebem subsídio de desemprego ou reforma da previdência.
Assim, após profunda reflexão, exercícios de modificação de estados de consciência, frequentar os mentideros intelectuais e outros meios pouco ortodoxos, descobri. Encontrei a luz no fundo do túnel.
Exumemos Wilhelm Reich o psi membro do restritíssimo grupo “O Circulo de Viena” liderado por Freud. Reich entrou em guerra aberta com a FDA Food & Drug Administration e acabou os seus dias preso e na miséria. Contudo, tinha descoberto o remédio e arma contra todos os males individuais e sociais. Quem não se lembra do “ORGONE”, chave para controlar desde a depressão psíquica ao clima atmosférico? Aldous Huxley no Admirável Mundo Novo falava do Soma. Mas isso era uma droga que ministrada a todos e na dose certa traria toda a humanidade mais ou menos pedrada e alienada, porque agora não anda, não senhor. Mas Reich tinha um produto natural obtido a partir da biosfera. Melhor que o Santo Graal dá a todos o recto sentido da consciência, a diferenciação clara e distinta entre o bem e o mal. É a solução que nos resta, pedir a Obama que mande procurar os seus manuscritos, os seus apontamentos, produzir o Orgone e envolver o planeta nele, deixando doses generosas no palácio de Belém.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Futurando


Este ano vai ser um ano interessante. Começou atrasado, há pessoas sérias a agoirarem situações de ingovernabilidade, parecendo que querem que isto seja verdade, só para depois aparecerem como salvadores da Pátria. O actual PR começou o seu discurso de há instantes solidarizando-se com os ricos que apostaram na economia de casino e nos comerciantes chatins de serviço. Vai dizendo a quem tiver para este ano melhores apostas que as ilusões se pagam caras. Ponderação e prudência é o que recomendo aos profetas da desgraça, sejam eles PRs, PMs, ou políticos de paróquia. Quem é que apela à divisão, ao discurso da tanga, quem é que não acredita em nós e parece que nos detesta? Meus senhores, o meu País tem 865 anos de História. A civilização é um conceito que não faz parte do léxico dos contabilistas. Garanto que há muito mais vida para lá dos desaires financeiros do momento.
Para todos um Feliz 2009