segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Medo e medos


Há coisas engraçadas e se pensarmos um pouco damo-nos conta que para dar cabo da humanidade, há uns tempos, seria necessário o concurso conjugado de talvez alguns milhares de pessoas e, neste momento, bastará a vontade de meia dúzia, mal contada.
Mas, e isto é mesmo giro, na evolução social há avanços e recuos, e se é verdade que com uma só mão ninguém consegue dar um nó, do mesmo modo ninguém mal acompanhado, será capaz de codilhar de vez um País, ainda que entregue a turcos e a falcões.
Há muito que aprendi que em política os tigres são de papel e os fantasmas nascem nas redacções dos media, nos estados-maiores dos partidos e nos serviços de intelligence a PJ incluída, só, ou em conluio.
Temos vindo a percorrer um caminho que nos tem empeçonhado. Isso tem que ser revisto pela AR com nova lei orgânica e estatuto do Ministério Público. Não podemos deixar que a praxis política seja sequestrada por Procuradores, que pelos vistos não respondem perante ninguém, giram em roda livre, sem guiador, sem orientação e por vezes à mercê de obscenos interesses.