sábado, 29 de outubro de 2011

Lá tinha uma fábrica, lá tinha uma loja, lá tinha um emprego...




Um país não morre de morte súbita. Morre de doença mais ou menos prolongada. Mesmo quando o seu povo é cientificamente adormecido, anestesiado, narcotizado, quase chacinado por intoxicação de falsa informação, demora a morrer.
Como agora, que chegou o tempo dos falcões, o tempo das facas longas. É um tempo de quaresma, o tempo do sr dos passos, esse mesmo, esse que diz e desdiz e faz o seu contrário com a convicção dum vendedor de automóveis de e em segunda mão, que garante empobrecendo quase todos sairemos da crise; do sr da equidade fiscal, admirador de vacas e criador do monstro, que de repente se vê atacado pela criatura que criou. Nenhum trata de proteger o trabalho como o fazem em relação ao capital e à propriedade. O trabalho não é sequer um direito, é mais ou menos um acaso; nem tortura certa é, pois alguns dele ficarão isentos por direito de nascimento. Contudo o povo, a tal entidade abstracta onde reside a soberania, palavra vazia de sentido entre nós, fica comprometido com a divida, "casado com os problemas e divorciado da riqueza".
Dirão sempre convictos que todos nascemos livres e iguais em direitos e todavia eu digo que alguns são livres de morrer de fome e iguais para morrer de frio.
Podemos esperar que a economia, a serpente, nos fira o calcanhar, ferimento menor, se comparado com a política e o esmagamento da sua cabeça. Noutras palavras, a descendência da mulher – a intuição – acabará por prevalecer sobre a descendência da serpente – a razão. Vamo-nos recentrar, lembremo-nos dos conceitos simples do Yin e Yang.
A dor leva me ao Yin e à mente intuitiva, complexa, e o Yang, ao intelecto, racional e claro: só todos  inteirinhos,  conseguiremos fazer justiça, inclusive social.

sábado, 15 de outubro de 2011

Acertemos o passo....


Fui tele-informado que fui julgado e condenado a pagar pelo crime de ter trabalhado para o Estado Português. Para já, é me aplicada a coima de 20% sobre os meus rendimentos e ficam pendentes futuras decisões sobre mais sanções acessórias.
Não por ter de alguma forma representado o Estado nas ligações com os clubes associados ao admirador de vacas SLN/ BPN, BPP, ilha da Madeira, Câmara de Oeiras ou equivalente. Nada disso, trabalhei para a empresa que sempre mais lucros deu ao Estado e que neste momento é um corpo ainda vivo e já sendo dilacerado por abutres…
Isto acontece porque o povo deixa ou talvez mesmo queira.
No coração deste povo ainda hoje vive um salazarzito. A idiossincrasia é salazarenta: não se sabe escolher chefes, a liberdade pesa, pensar dá muito trabalho. Diz resignado este rouba mas faz, manda quem pode, obedece quem deve.
Não é um povo mau, é um povo sem estratégia e sem sonho. O pão e o circo de hoje é o futebol.

É muito importante acreditar num Salvador, num D Sebastião, quer ele venha ou não. Os 3.000 milhões, o tal desvio colossal deve-se APENAS à venda do BPN como foi feita e à divida da Madeira.
Este canalhita sabe que pode fazer isto, porque coloca a auréola do salvador.
Quando houver 50 ou 100 pessoas que se resolvam pela nossa melhor tradição de luta pela liberdade haverá solução: calibre 12.
Sabe-se que os problemas políticos não têm soluções económicas.