sábado, 10 de setembro de 2011

NINE ELEVEN

Há aviões que ficam na história, especialmente os dirigidos por pilotos que voam não às cegas , mas cegos por uma venda, a da sua verdade, armados desde x-actos até à bomba A. Há casos bem conhecidos, devidamente documentados e relatados. Evoco hoje o Enola Gay, o B29 que em 6 de Agosto de 1945 ficou na História após passar por Hiroshima, deixando por lá um devastador cogumelo, as super fortalezas B52 que largaram o desumano Agente Laranja e Napalm sobre o Vietname, bem como os dois Boeing 767 que há 10 anos aterraram no WTC destruindo-o.

Após o colapso daquelas duas torres a América nunca mais foi a mesma, perdeu liberdade, ganhou medo e morreu o American Dream..

Em todos estes casos os pilotos e quem os comandava eram dominados por uma certeza aguda, seguros que os seus actos eram generosos para com a humanidade, seja isso lá o que for. Alguém disse que tinham sido os aviões que de regresso de Hiroshima tinham aterrado nas Twin Towers. Os aviões não eram, mas a “razões” sim.
Nestes actos de “bondade” morreram 242.000 civis em Hiroshima, 60 milhões de asiáticos e 50 000 soldados americanos no Vietname, cerca de 3.000 civis nas Twin Towers e um número indeterminado de vítimas mortais mas cujos totais já se cifram em muitos milhares no Iraque e no Afeganistão.

Não é precisa tanta “indulgência”.


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