segunda-feira, 27 de outubro de 2008

LHC

Posted by Picasa

No fundo do caldeirão, um anel mágico. Seguremo-nos aqui nas bordas, agarremo-nos às nossas certezas e confiantemente vejamos para lá do brilho do anel e registemos entre outros, os fantasmas, os elfos, e outra bicharada pouco recomendável que se passeia pelo fundo. Naquela sopinha de ilusões, de medos, de esperanças, de superstições de densidade variável, há criaturas fortes de corpo e mais de mente, pessoas de ciência certa. Não há diabos em forma de gente, há é muita gente a querer ser aprendiz do diabo. É um anel que Deus deixa que exista, não é fonte de mal e é quase ausência de bem. Não é novo nem velho este intemporal sítio. Ao certo ninguém tem a certeza se aquele caldeirão é um sítio ou um momento. Para já, agora que o vimos é certo que não nos podemos limitar a levantar problemas, é a altura de apresentar soluções ou pelo menos tentá-lo. Demorou a chegar, mas este Outono fugidio está a obrigar-nos a ser adultos. Via televisão, quando o dia de ontem morria, tivemos todos essa certeza.

1 comentário:

AnaLu disse...

Precisas mesmo de uma revisora! Conheço quem faça um bom trabalho e, por ser para ti, a preço de amigo.
De resto, estou com o Emanuel. Depois de tudo, só já faltava mesmo isto!
Beijinhos!!