O dia de ontem morreu a noite passada
Anunciada como certa, a morte era esperada.
Finou-se um dia morno e sem história
Melancólico, sem cor nem glória
O dia de ontem igual a muitos, a todos,
Encantou medíocres felizes e tolos.
Pesou triste, pardo e lamacento
Na garganta que trava o real lamento
O dia de ontem foi semi-estático
Semi-preto, semi-branco, cinzento
Nem sequer foi um dia … prático.
Foi mais um dia assim meio pardacento,
A canalhice globalizante acordada
A imaginação ausente e o saber ciumento
Júlio Valentim
Ozendo .Outubro 2008
1 comentário:
Agora és poeta.Depois de velho, tão gordo e tão maluco. De qualquer modo parabéns
Emanuel
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