terça-feira, 28 de julho de 2009

Já chegámos à Madeira


As belicosas e biliosas práticas madeirenses não chegam cá. Não praticamos a poncha e o Madeira Wine que fazem mal ao fígado, ao bom senso e à serenidade.
A luta política dispara ideias, palavras, argumentos e pode em tempos de campanha eleitoral arremessar com toda uma panóplia de artigos publicitários.
Disparar armas, com munições reais, sobre a quinquilharia do adversário político em tempos de absoluta paz social é a coisa mais porca, nojenta, asquerosa, desumana, execrável e antidemocrática que existe. Entre o objecto alvo e o seu proprietário, na perspectiva do sniper, é um movimento quase imperceptível, poucos graus, um doce e agradável calor espalhar-se pelo corpo, o melhor alvo na mira, o troféu proibido e o tiro a surpreender o atirador... A merda está feita.
Não tenho no meu léxico adjectivos suficientemente desagradáveis para qualificar o abjecto energúmeno (e quem lhe dá cobertura) que carregou no gatilho e disparou sobre o dirigível do provocador e lamentável PND madeirense.
Há limites para a javardice.
A GNR, a PSP e o Ministério Público não têm nada a dizer? Ou “saíram do armário” os javardos assumindo-se como tal, e têm alvará para cometerem toda a casta de pulhices. Eis uma das razões para a regionalização ser um assunto tão querido aos portugueses.

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