C'est dommage
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Baralhar e dar de novo
C'est dommage
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Bom senso e bom gosto

Basta a falta duma variável para um problema não ter soluções exactas. Encaramos aquilo que a vida nos põe como problemas sem procurarmos, (ou deliberadamente esquecermos?) os dados essenciais. Por isso, antes de entrar em parafuso, procuramos um amigo, um padre, um advogado. Atrevo-me a dizer que se estivermos apenas nós próprios em causa, o problema desaparece, pau...la...ti...na...mente. A questão é o outro… e das interdependências que se criam.
Por formação e carácter não sou adepto da Teoria da Conspiração, nem acredito em bruxas. Existem as leis da sorte, do acaso e da vida, tudo coisa semelhante, pois são as leis da natureza que regulam o acaso. Mas antes que nos doa a cabeça e na esperança que uma epidemia de bom senso surja, façamos uma dieta. De resto a dieta é sempre aconselhável. Para tudo, desde aquilo que comemos, lemos, vemos e ouvimos. Sejamos criteriosos nas escolhas.
Esta Chancelaria informa a todos os interessados que comer (pelos ouvidos) frangos com nitrofuranos, seguir Freeport, ler e ouvir pasquins (impressos, áudio ou vídeo), comprar termómetros e desinfectantes, respirar gripe A, e drogarmo-nos com face oculta é manifestamente prejudicial à saúde.
Basta bom senso e bom gosto. A maioria dos problemas que nos preocupam desvanecem-se, e redescobrimos que viver é bom, e a vida…às vezes (quase sempre) com dor, vale a pena ser vivida.
Importa querer ser mais livre, mais do que discutir a liberdade.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Cem continentais vão ajudar a Madeira
Sei que quando todos choram alguém vende lenços.
Infelizmente também sei, que neste instante, em que na Madeira há quem sofra horrores, há uma fauna pouco recomendável que tenta facturar sobre o sofrimento. Quem lá tem família e amigos pasma com algumas declarações, não pelo que dizem mas pelo que deixam de dizer.
Houvesse uma enxurrada de humildade que levasse o egoísmo e a má criação, porque prosápia é uma coisa, jogar com a miséria é outra.
A política tem que ser sempre o mais nobre de todos os ofícios.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Sem Xenofobia

Os espanhóis, palavra feia, tiveram sempre pretensões, porventura legitimas, em mandar no que acham ser o seu quintal…Vi no telejornal um ministro de Madrid falar em Lisboa como se em sua casa estivesse. Depois vi serem tecidas considerações sobre a cooperação entre os dois países por duas eminências pardas: António Vitorino (hablando castellano) e Marcelo Rebelo de Sousa. Vieram-me à memória alguns personagens: Conde Andeiro e Conde Duque de Olivares. Olhei melhor e vi esbeltíssimas Duquesas de Mântua passeando charme e beleza no décor.
Até agora, quem quis contribuir para a União Peninsular foi condenado pela História. Actualmente, em tempos de soberania partilhada, manter o feriado do 1º. De Dezembro só para comemorar a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. Apague-se dos livros da nossa História qualquer referência aos conjurados de 1640. Às tantas cometeram o erro de quererem ser livres, não servir a senhores e tomarem o destino nas suas mãos, patetas sem clarividência.
Também achei graça ao advogado defensor dos etarras. Dizia que os seus clientes estavam presos por razões políticas e não jurídicas. Será que em Portugal alguém é incomodado por razões políticas mascaradas de jurídicas? Será que algum media embarca em semelhante patranha?
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Buchos e Bruxelas
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Recordo os ingleses. De manhã comem ovos com bacon produzidos nas suas sofisticadas unidades de criação animal, onde nascem toda a casta de doenças (BSE lembram-se?), resultado dos seus altíssimos padrões de higiene.
Cada vez que penso neles, gente educada e boa, o meu coração amolece e bendigo a nossa mais velha aliança. Sinto-me todo Zen. Fico em comunhão com a natureza. Gente que veio até nós em armas, para nos ajudar claro, gente que daqui levou sempre o que de melhor havia, produto do seu generoso trabalho, evidentemente.
Alguns levaram para contar… mas foram poucos.
É verdade que qualquer barrento que chegue a Bruxelas põe-se lhe logo a jeito. Também não chegaria lá se assim não fosse.
Mas que raiva. Não é xenofobia nem vingança, é sede de justiça.
O resto, são papeis mal transcritos.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Carnaval em casa, ecos do passado
Que dentro de cada português vive um salazarinho, é coisa sabida. O Botas de Santa Comba interpretou como ninguém as nossas fragilidades. Nunca ficou refém de ninguém, nem teve nenhum delfim, porque filhos, nem políticos os teve. Transferiu, afastou, apagou, tramou todos quantos o quiseram servir além das suas competências. Que prendessem, massacrassem, espoliassem em seu nome, tudo bem, desde que fosse um serviço bem feito: sem testemunhas, sem registos, e sobretudo sem protestos. Se tudo corresse bem, depois, quase sempre tarde, recompensava com uma medalhinha, nunca com um Conselho de Administração. Para aí só os fiéis de pedigree comprovado ou de QI e lealdade mais que garantida. Olhemos para onde quer que seja e vemos infelizmente a concretização da sua Republica Unitária e Corporativa… Cada vez mais corporativa e menos unitária.
Criou um bófia dentro de cada um de nós, um superego freudiano ampliado.
Nunca fez um Acto de Contrição publico e foi sempre perdoado.
Agora há uns tipos de mau hálito, que não estudaram Latim e aparentam cheirar mal dos pés, apostados em cumprir a sua (dele Salazar) maldição. Será que só elegemos os maus e os fracos? Será que nos nossos genes inscreve-se a espera de D Sebastião quer venha ou não?
Claro que há mais vida depois (que nojo e asco) da generalizada e pidesca bufaria que tem sido a devassa da vida privada.
Pensei que o 25 de Abril nos tivesse libertado definitivamente
Obviamente que o Futuro, por mais que o encalacrem, está aí completamente virgem e sem mácula.
Sonhemo-lo e vivamo-lo a trabalhar, transformando, produzindo riqueza, com determinação e sem medo. Eis uma maneira diferente de dizer, que a fé é que nos salva.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
‘Chaos Reigns’.
Uma fauna que vive em permanente rebaldaria, pública e privada, clama falta de justiça e liberdade. As leis sempre foram um instrumento político e respeitadas pelos contentores da luta democrática. Agora não se podem querer determinadas regras de Direito aos dias pares e outras aos ímpares. Não há combate político no meio de nevoeiros legais. Pintam-se é nuvens cada vez mais carregadas no horizonte.
O que querem?
O comum dos mortais não se contenta com as coisas como elas se apresentam, mas vêem para além delas o seu ser.
Nada é evidente, alguma coisa pulsa e de maneira oculta. Que não seja o triunfo dos porcos.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Ao som do Shadows
Carta a um funcionário público.
Fazes parte do grupo dos culpados da actual situação económica.
Todos os partidos, enquanto arejam as penas na oposição, dizem o mesmo. Criaste já uma pele de hipopótamo capaz de aguentar as vergastadas que os media veiculam e por sua conta dão.
Como não posso falar directa e abertamente contigo, pois no teu serviço o freguês (utente, cliente, utilizador), não é a pessoa mais importante e única razão de ser do serviço, escrevo-te duma maneira mais pessoal (íntima) e hoje ao som dos Shadows
Podia desatar a escrever coisas estranhas, mas não me atrevo. Atrevo-me às simples. Ouço-te nas sombras e escrevo-te. Sofres porque vês vencer uma nulidade só porque tem () o que não davas. Isto é, vês progredir na carreira horizontalmente, quem sabes adoptar essa e outras posições no quarto ou no carro de quem chefia.
Espero pacientemente a tua redenção após os teus românticos momentos revolucionários. Noto que se agigantam na tua cabeça os poderes dos maus, e com um vocabulário tão violento quão menos versátil, dizes que este país não existe, e a ser, é de Desenhos Animados. Negas as virtudes do que é bom. O mercado das notícias engana-te.
Repara, cada dia te digo e de maneira cada vez mais clara, que o que realmente fica é a honra e a probidade, o resto é trampa ainda que pasteurizada e avaliada.
Puxa por ti, sonha o impossível, mas nunca te arrependas de seres honesto.
Não lamentes seres como és, duma linhagem de quem nem todos se podem gabar.