segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Bom senso e bom gosto


Basta a falta duma variável para um problema não ter soluções exactas. Encaramos aquilo que a vida nos põe como problemas sem procurarmos, (ou deliberadamente esquecermos?) os dados essenciais. Por isso, antes de entrar em parafuso, procuramos um amigo, um padre, um advogado. Atrevo-me a dizer que se estivermos apenas nós próprios em causa, o problema desaparece, pau...la...ti...na...mente. A questão é o outro… e das interdependências que se criam.

Por formação e carácter não sou adepto da Teoria da Conspiração, nem acredito em bruxas. Existem as leis da sorte, do acaso e da vida, tudo coisa semelhante, pois são as leis da natureza que regulam o acaso. Mas antes que nos doa a cabeça e na esperança que uma epidemia de bom senso surja, façamos uma dieta. De resto a dieta é sempre aconselhável. Para tudo, desde aquilo que comemos, lemos, vemos e ouvimos. Sejamos criteriosos nas escolhas.

Esta Chancelaria informa a todos os interessados que comer (pelos ouvidos) frangos com nitrofuranos, seguir Freeport, ler e ouvir pasquins (impressos, áudio ou vídeo), comprar termómetros e desinfectantes, respirar gripe A, e drogarmo-nos com face oculta é manifestamente prejudicial à saúde.

Basta bom senso e bom gosto. A maioria dos problemas que nos preocupam desvanecem-se, e redescobrimos que viver é bom, e a vida…às vezes (quase sempre) com dor, vale a pena ser vivida.

Importa querer ser mais livre, mais do que discutir a liberdade.

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