sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Libertadores Fascistas


A fiscalização da liberdade de expressão e a criminalização de todas as tentativas de divulgação da informação sem o nihil obstat do poder instituído, associado a todas as formas de nacionalismo, religioso ou não, e à xenofobia, é nazi-fascismo. Se alguém, em nome duma ideologia religiosa ou não desrespeitar os fundamentais direitos do homem, é um pregador de ideologia nazi-fascista, seja ela socializante, pró liberal cristã, capitalista judaica ou muçulmana. Criar o Império Americano, devolver poder temporal ao Papa, colocar o povo eleito a governar o mundo, exportar a revolução bolivariana ao planeta, restaurar o Califado e outras ideias mirabolantes têm que ter, da parte de todos nós, o mais absoluto e veemente repúdio. Quando Bush invadiu o Iraque e o Afeganistão eu julgava que era uma guerra entre exércitos fascistóides que pretendiam controlar o comércio do petróleo e da droga. Pensava que o puro Obama pusesse cobro a uma guerra entre fascistas islâmicos pobres e fascistas para-cristãos ricos. Mas parece que o homem sabe mais que isso…

Recordo que a monocultura francesa não conseguiu integrar os milhões de árabes que tem no seu seio e isso é uma verdadeira bomba relógio instalada no peito. Dentro de poucos anos terá uma população maioritariamente de origem árabe e pode declarar-se como república islâmica. Na pluricultural Inglaterra há um bairro, creio que perto de Londres, onde queriam decretar a Shariah e marimbarem-se para as leis inglesas.

Entretanto, os bens pensantes portugueses retiram os crucifixos das escolas e não querem que os filhos tenham aulas de moral e religião. A natureza tem horror ao vazio. Não me canso do dizer: retiremos os nossos sinais que alguém porá os seus. A democracia definha e morre não porque os não democratas ganham mas porque os democratas não fazem nada para a defender.

Eis o triunfo dos porcos.

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