sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Imperioso e urgente


Quando de mim perder a humanidade, lá vai mais um que não faz falta.

Já não faz falta nem nunca fez. Só faz falta quem está presente. Os que não estão, nunca estiveram ou não querem estar, encontramo-los de menos, (ai que Castela é aqui tão perto!!!), mas falta… (?) os ausentes não fazem.

Andamos todos fugidos dos cemitérios. Mas não me consta que alguém tenha tido sucesso definitivo em semelhante tarefa. A vida é uma benesse. Escravatura duma pulsão, uma ponte entre mundos, uma dor, um serviço ou uma miragem? Sei como é, tal qual um recém-chegado a lugar desconhecido…

Viver e sabê-lo é o único milagre. Tudo o resto é química física ou biologia.

A única obrigação é ficarmos disponíveis e desligar o que a sociedade nos ensina a ter em On permanentemente, o complicómetro do protagonismo, do egoísmo, da desconfiança, da suspeita, da intriga, da inveja e do medo.

É universal e obrigatório acreditar, saber que somos capazes de deixar o mundo melhor que o encontrámos.

1 comentário:

Letícia disse...

Somos tao ignorantes, vemos a violencia, o horror nas ruas e jovens usando dorgas e ja achamos normal ver noticiario com muitos mortos sendo que cada vida daquele é mais preciosa do que qualquer coisa no mundo.
Gostei do seu blog vou te seguir.