segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

The Reader de Stephen Daldry


Nestes dias o frio e a neve remeteram-me para dentro. Para dentro de casa e para dentro de coisas velhas (eternas?) com roupagens novas. Voltei a Karl Jasper; isto é uma pequena mentira porque não foi bem assim. Em comuns e vulgares práticas domésticas relembrei o psiquiatra filósofo existencialista e acabei a pensar na verdade. Na verdade formal, na analítica, na sintética, para não falar do trabalho que me deu, (agora com a Net é simples e fácil), chegar ao deflacionismo, à desmenção, ao pragmatismo e ao desvelamento.
Não me preocupei com todas as formas de mentira, desde a pura invenção ao sound byte. Não me preocupei com sofismas nem com falácias, nem com discursos políticos.
Relembrei que ao fim e ao cabo, e quase sexagenário, ainda não sei se é mais importante a regra se a circunstância. Seremos sempre nós e a circunstância ou nós estóicos cumpridores da regra que ajudamos o Mundo a avançar e a ser melhor? Para os outros, e para o mundo físico, parece que fica sempre e apenas o que fazemos e jamais o que sentimos.
A Regra e o seu cumprimento, será esse o caminho?
É curioso escrever isto no presente momento político e com tanto frio lá fora. Uma coisa é certa, sou um homem livre, e isso é bom.

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