quarta-feira, 30 de junho de 2010

PSI20 Portuguese Stock Index


Todas as doutrinas e práticas político-sociais pretendem evoluir no sentido de satisfazer as necessidades de todos e de cada um de nós. Isto não é linear nem simples. Há sempre um jogo/combate entre quem detém o poder ou melhor, quem possui a riqueza e a pode distribuir (poucos) e os que dela precisam (muitos).
Não pretendo escrever sobre pirâmides de necessidades nem sobre redistribuição de riqueza, quero apenas fazer eco, - isto sim é presunção -, do que ouvi ontem no canal “Q” do MEO (posição15). Alguém afirmava, com a autoridade de quem conhece os números: os gestores das empresas que constituem o PSI20 ganham tanto quanto 1/3 das pessoas que recebem o Rendimento Social de Inserção, as que não têm qualquer outra hipótese de auferirem outro ganho. Alguma coisa como o número de pessoas que cabem em dois autocarros (150), auferirem tanto como quem esgota 4 campos de futebol (380.000/3).
A verdade sem a cobertura do manto diáfano da fantasia é lixada e tira credibilidade aos habitués das feiras e aos falcões que se preparam para tomar conta do galinheiro, por bem construídas e melhores que sejam as bocas perdão, sound bites que emitam.

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